O que não fazer com a bateria automotiva?

O que não fazer com a bateria automotiva?

Como muitos outros componentes do carro, a bateria automotiva, mesmo se bem preservada, está suscetível a falhas e outros tipos de imprevistos. Esse tipo de problema é muito comum e pode surgir em momentos e lugares imprevisíveis. Quando isso acontece, geralmente as pessoas tentam dar partida no carro, mas não obtém resultado.  Ao se deparar com esse tipo de situação, o que fazer?

A primeira coisa a se fazer é buscar identificar a causa do problema – e, neste caso, verificar se há algum defeito na bateria automotiva. A falha de funcionamento da bateria normalmente é indicada através de uma pequena luz presente no painel do carro. Esse tipo de falha pode ter níveis mais simples, exigindo apenas uma recarga, por exemplo; ou causar até mesmo uma pane elétrica, que geralmente requer a substituição da bateria do carro.

A partir do momento em que problemas dessa natureza costumam surgir em situações inesperadas, é perfeitamente natural que se tenha alguma dificuldade em verificar esses pontos com minúcia. Dessa forma, o mais indicado, evidentemente, é buscar a ajuda de um profissional qualificado e experiente – ou até mesmo entrar em contato com uma loja mecânica de segurança para que você seja adequadamente instruído sobre como proceder nessa situação.

Apesar de que a melhor e mais barata forma de passar por esse tipo de problema seja através da consulta a profissionais que entendam bem do assunto, é extremamente comum que o próprio motorista tente improvisar algum procedimento com o objetivo de resolver o problema de forma mais rápida. Tendo isso em mente, hoje vamos desmistificar alguns pontos sobre esses procedimentos improvisados para “salvar” a bateria automotiva. Confira:

“Pegar no tranco”

O procedimento popularmente conhecido como “tranco” precisa de ao menos duas pessoas para ser executado, sendo que uma fica no banco do motorista e a outra empurra o carro, preferencialmente na direção de uma descida. Com o carro desligado, uma marcha engatada (geralmente a segunda) e o motorista pisando no acelerador enquanto tenta ligar o carro, em tese o movimento do carro permitiria que a bateria voltasse a funcionar e, assim, o motor daria partida.

No entanto, o procedimento do “tranco” pode chegar a trazer uma série de problemas para o carro que vão muito além de simples defeitos da bateria. Ao forçar o veículo, a tensão sobre a correia dentada do motor é muito grande, o que pode gerar danos a esse componente – e isso, por consequência, pode vir a gerar situações que exigirão reparos muito mais caros e trabalhosos do que deveriam.

Por fim, fazer o carro pegar o tranco é uma solução falha, instável e desaconselhável para a situação da bateria descarregada, pois assim que o carro voltar a parar, o problema certamente irá persistir.

Recargas frequentes

O carro que fica parado e sem uso durante longos períodos de tempo pode ter sua bateria descarregada. O motor, simplesmente por estar ligado, recarrega a bateria automaticamente – ou seja, é aconselhável que, mesmo que o carro não seja utilizado, ele seja ligado com alguma frequência (uma vez por dia ou a cada dois dias, por exemplo) para que a bateria não venha a se descarregar por falta de uso e, assim, faça-se necessário a substituição da bateria.

A “chupeta”

O procedimento popularmente conhecido como chupeta consiste em conectar cabos entre uma bateria automotiva carregada e aquela que está descarregada, de forma que a energia seja transferida entre elas e, assim, seja realizada a recarga.

Apesar de muitas vezes apresentar resultados relativamente satisfatórios, na maior parte dos casos a bateria não é inteiramente recarregada, o que pode leva-la a falhar novamente pouco depois da realização do procedimento. Dessa maneira, trata-se de uma ação provisória que deve ser utilizada apenas em casos que não apresentam outros recursos que permitam que a situação seja resolvida imediatamente.

Há duas dicas de ouro para lidar com qualquer situação relativa à bateria:

Busque utilizar somente produtos de qualidade (como as baterias moura, por exemplo). Boas marcas apresentam menos problemas e, por consequência, maior vida útil, diminuindo muito as chances de surgirem situações complicadas para o dono.

Por fim, evite realizar procedimentos improvisados para resolver algum problema da bateria de carro. Prefira sempre consultar profissionais capacitados e/ou lojas especializadas. Dessa forma, você terá a garantia de que seu veículo estará em boas mãos e, em função disso, seu problema será resolvido com a maior qualidade possível.

Possui alguma dúvida sobre as práticas mais adequadas com a bateria de carro? Entre em contato conosco!